Tempo não se tem; tempo se faz

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Como se preparar para concursos, Dicas ADN
Tempo não se tem; tempo se faz
Bem, durante essa sequência de postagens tentarei passar dicas práticas de como se fazer mais tempo, afinal o tempo de todos é o mesmo, nós só temos diferentes prioridades. Acontece que há prioridades que não podem ser descartadas, como trabalho (há maneiras de se estudar, mas é delicado), família, academia, lazer, alimentação, enfim, necessidades básicas.
Na verdade, há quem só considere o trabalho como prioridade, relegando os outros a posições secundárias em prol do estudo, o que é um grande erro, pois fatalmente a fadiga e problemas psicológicos baterão à porta. O tempo que tentaremos recuperar aqui é aquele das atividades que não demandam nosso intelecto, ou seja, improdutivas para o estudo. Antes de falar deles, aprenda uma coisa: nunca haverá uma situação perfeita para se estudar. Nunca.
Por mais que as circunstâncias externas contribuam, o seu cérebro sempre pode sabotar. Então, não perca tempo pra achar algo ideal, este tempo já é muito precioso. O feito é melhor que o perfeito. Dito isso, vamos lá. Meios de transporte (ônibus, metrô, carro), academia, banheiro (banho ou outras necessidades), etc, são ótimos para se ganhar tempo. Pode parecer engraçado, mas é sério. O tempo ganho nesses locais pode ser diferencial, para quem tem o tempo muito restrito. Durante toda a minha vida de concurseiro, eu usei essas táticas intensamente.
Na época que estudava pro MPU, tinha apenas 3h bloqueadas pra estudo, e passava 2 horas do meu dia num ônibus e em pé. O que eu fiz? Gravei algumas leis em áudio e poucas aulas, e coloquei no meu MP3. Ia a viagem inteira escutando. Pode ter certeza que entrava alguma coisa, por mais que não fosse um estudo primoroso (depois de levar um pisão no pé, por exemplo).
Quando era oficial de justiça e estava estudando pro MPF, gravei várias aulas de cursinho em áudio (deu um trabalho), mas passava em torno de 10h por semana dentro do meu carro, que seriam totalmente improdutivas não fosse aquelas aulas (aconselho matérias que você não sabe nada, pois sempre entra alguma coisa). Na academia, enquanto uma galera “socializava”, eu ficava na bicicleta marcando certo e errado num aplicativo de informativos.
 
Quando iniciei os estudos, por trás do box do meu banheiro, tinha mnemônicos de administrativo e constitucional, sugestão do grande @williamdouglas, na sua obra que em muito me ajudou “Como Passar em Provas e Concursos”. Ainda hoje, uso técnicas semelhantes, como colocar um livro digital no tablet e ir escutando ele durante a viagem para o interior onde trabalho (8h por semana). Eu fiz e faço escolhas que não são tão difíceis pra estudar. Não precisa sacrificar amigos e família. Dá pra fazer isso na sua realidade também, basta querer!

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