Foco – Mente divagadora e foco

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Foco – Mente divagadora e foco

“Não é a conversa das pessoas ao nosso redor que têm mais poder de nos distrair, mas a conversa da nossa própria mente”.

Este é um trecho em que o autor do livro fala das mentes divagadoras. Ao contrário do que muitos acham, há vários aspectos positivos na divagação da mente, tais como: geração de cenários pro futuro, autorreflexão, incubação de ideias criativas, ponderação do que se está aprendendo, organização das lembranças, etc. A maioria dos insights criativos se dá quando a mente está in off (quem não lembra do “eureka”). Com relação ao foco, principal objetivo aqui, quando você está muito focado, bloqueia sua mente pra ideias criativas. 

O modelo clássico dos estágios da criatividade é: foco orientado, quando se busca e mergulha em qualquer tipo de dado; atenção seletiva, quando há desafios criativos; e a consciência aberta, que é a livre associação para encontrar uma solução. Falando de estudos, muita gente tem um foco orientado, mas muitas vezes não desenvolve a atenção seletiva e a consciência aberta, o que faz com que não preste atenção no essencial nem deduza pensamentos que lhe servirão para matar algumas questões, por exemplo. 

Nossa mente tem infinitas ideias, lembranças e associações potenciais esperando pra serem feitas, mas a probabilidade de a ideia certa se ligar com a lembrança correta dentro do contexto adequado, e tudo isso ser capturado pelo holofote da atenção, é bastante pequena quando estamos hiperfocados ou sobrecarregados demais, daí a importância do repouso. A divagação da mente tende a nos centrar em nosso eu e nossas preocupações (coisas pra fazer, coisas que deveria ou não ter dito, raiva de alguém, etc). Situações que não exigem constante foco em tarefas , especialmente as chatas ou de rotina, liberam a mente pra divagar, e dificilmente percebemos o instante em que ela se lança pra outra órbita. Diante da enorme gama de informações a que estamos submetidos, precisamos selecionar um foco, inibindo os demais. A mente precisa separar o que é importante do que é irrelevante, demandando assim esforço cognitivo. Ocorre que ao focar muito, você acaba pressionando o “músculo da atenção “, que, como qualquer outro, cansa. O antídoto é descansar. Mas como descansar um músculo mental? Esteja certo que descansar navegando na internet ou mexendo celular não se aplica ao caso. Normalmente se recomenda ambientes tranquilos, na natureza. Como as vezes não dá, a recomendação dos cientistas é curiosa: foco total em alguma coisa relaxante. Para fazer isso, deve se buscar uma experiência imersiva, em que a atenção passa ser total, mas largamente passiva. E o que seria isso? A primeira recomendação é sexo haha. Isso aí. A segunda seria um bom filme. Pois bem, é científico. Aprendam a se dar descansos pra assim manterem o foco apurado. Um abraço!

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