O Poder do Hábito para Concurseiros – Parte I
Para citar um exemplo, Charles Dunhig,, em o “Poder do Hábito”, menciona um senhor que sempre esquecia tudo que ocorria com ele pouco tempo depois de acontecer. Em determinado dia, ele sai de casa sem rumo, mas, contrariando todas as probabilidades, consegue retornar, superando, naquele momento, a enfermidade que o acometia. E o motivo de ele lembrar era que tinha o hábito de caminhar com sua esposa todos os dias. Isso foi suficiente para que cientistas o estudassem e descobrissem que as práticas rotineiras são armazenadas em uma área diferente da da memória no nosso cérebro. É por isso que tomamos decisões rotineiras sem pensar muito, sem precisar da memória, pois nosso cérebro meio que “liga o automático”. Esse é o poder do hábito.
Nosso cérebro é a máquina mais poderosa que já existiu. Prova disso é a vitória de enxadristas experientes contra supercomputadores, comprovando que nosso cérebro, se bem treinado, consegue superar a melhor das máquinas. Como toda pessoa esperta, no bom sentido, busca produzir o máximo de resultado, com o mínimo de esforço, daí ele automatiza rotinas. Um hábito funciona em um fluxo de 3 etapas:
Gatilho: algo que acontece e que chama a atenção do cérebro para escolher qual das rotinas do modo automático usar
Rotina: ação física emocional ou mental, que é automaticamente acionada pelo gatilho
Recompensa: estímulo positivo que ocorre para dizer que aquela rotina funciona
Se entendermos como isso se desenvolve, seremos capazes de criar novas rotinas e hábitos.
Gatilho: errar uma questão ou acertar no chute
Rotina: corrigir todos os itens dela, minuciosamente, até que não sobre quaisquer dúvidas sobre o que está certo ou errado
Recompensa: acertar questão na prova
Que tal você começar a treinar, hein?