Rotina. A palavra pode soar monótona para alguns, mas, para os concurseiros de plantão, ela é a espinha dorsal do sucesso. É bem verdade que a vida de estudos para concursos exige sacrifícios e disciplina. No entanto, aquilo que parece ser monótono e repetitivo é, na realidade, a construção sólida de um caminho rumo à aprovação.

Nosso cérebro adora padrões. A rotina não apenas economiza energia mental, mas também nos permite focar no que realmente importa: o conteúdo. Sim, meu caro, minha cara, você não leu errado. A rotina libera espaço mental para que você absorva mais, revise mais e, consequentemente, saiba mais.

No mundo dos concursos, ser pragmático também passa por construir uma rotina que funcione para você. Não aquela que você pegou emprestada do seu amigo que passou em primeiro lugar, nem aquela que você viu em um vídeo no YouTube. Cada pessoa tem seu ritmo, suas necessidades, seus pontos fracos e fortes. O desafio é encontrar a rotina que maximize seus pontos fortes e minimize suas fraquezas.

Mas cuidado! Não confunda rotina com rigidez. O pragmatismo nos ensina que devemos ser flexíveis quando necessário. Se algo não está funcionando, ajuste. Se uma nova lei entra em cena e balança o seu planejamento, adapte-se. O importante é manter o equilíbrio entre a estrutura e a flexibilidade.

E a pergunta que não quer calar: como estabelecer essa rotina vencedora? Primeiro, estude-se. Conheça seus limites, suas preferências e, sobretudo, seu tempo disponível. Em seguida, planeje com inteligência. Dê prioridade às disciplinas que mais caem, à revisão constante e à resolução de questões. Terceiro, implemente e ajuste. Uma rotina não se constrói da noite para o dia. É um processo, e como todo processo, precisa de ajustes.

Para encerrar, lembre-se: por trás de toda aprovação, há uma rotina bem planejada e executada. Ela pode não ser a mais glamorosa das estratégias, mas certamente é uma das mais eficazes.

Prof. Adalberto Neto.

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