Neste universo de concursos, ouvimos frequentemente que tempo é dinheiro. Mas permita-me discordar; aqui, tempo é mais do que dinheiro. Tempo é aprovação. Tempo é sua arma mais preciosa nessa batalha por uma vaga. Mas o que fazer quando o cronômetro está correndo e as páginas de leitura só aumentam? Priorize.

Ah, a arte de priorizar! Ela não é para os fracos de coração, nem para aqueles que querem abraçar o mundo com os braços curtos. Você, caro concurseiro, cara concurseira, precisa aprender a dizer não. Dizer não para aquele novo material que promete ser a salvação dos seus problemas. Dizer não para aquela disciplina que provavelmente não cairá na sua prova. Dizer não até para si mesmo, quando a tentação de desviar o foco aparecer.

Veja bem, é fácil cair na armadilha da acumulação. “Vou ler este livro, depois aquele, ah, e aquele artigo do professor renomado também”. Cuidado! Estar atualizado é crucial, mas a sobrecarga é um caminho rápido para o fracasso. Menos pode ser mais. Você não precisa ser um erudito, precisa ser um aprovado.

Aqui entra nosso querido pragmatismo novamente. Reconheça as disciplinas e tópicos que têm maior peso e incidência em provas anteriores. Invista nelas, torne-se um expert. Não ignore completamente os demais assuntos, mas saiba alocar seu tempo de maneira inteligente.

E se alguém disser que você precisa saber tudo sobre tudo, simplesmente sorria e acene. Não deixe que o excesso de zelo de terceiros se torne sua ansiedade. Nesse jogo, quem decide o que é prioritário é você, com base em dados, análises e um bom entendimento da realidade dos concursos.

Portanto, a próxima vez que se sentir abrumado pela quantidade de material à sua frente, respire fundo. Lembre-se de que priorizar é uma habilidade que se aprende e se aprimora. E que, no final das contas, saber o que não estudar pode ser tão valioso quanto saber o que estudar.

Prof. Adalberto Neto

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