A formação da famosa “base”
A pergunta é sempre a mesma, com algumas variações: professor, para formar a base, é melhor ler uma doutrina densa ou fazer um cursinho?
Minha resposta surpreende a muita gente. “Leia resumos, e apenas resumos, dos temas que caem mais. Depois vá para temas secundários. E apenas no final aprofunde o conhecimento com livros e aulas.” Por quê?
Antes de dar a resposta, adianto que sei que o tema é complexo e respeito os entendimentos diversos. Mas vamos lá. O estudo de concursos deve ser pragmático. É um fato que você vai esquecer parte do que estuda. Você não tem como fugir dessa realidade. Se você vai esquecer, é melhor esquecer do que cai mais ou do que cai menos? Do que cai menos, obviamente. Se você se debruça sobre todos os temas do edital de forma linear, não vai poder controlar isso. Captou então a ideia de ler os principais temas?
Agora quanto aos resumos. Uma ou duas leituras de algo não é suficiente para você fixar. Dez talvez dê certo. Então você precisa de materiais curtos para conseguir isso mais rapidamente. Entenda que você precisa saber o básico de tudo, de início. Ter uma noção de contexto, para DEPOIS se aprofundar no que realmente vale à pena. Se você lê um livro ou assiste aula logo no começo, você tá com um monte de informações, mas NÃO SABE O QUE FAZER COM ELAS. Resultado? Perda de tempo. E tempo, meus amigos, é ouro!
A famosa BASE é justamente isso. Saber bem temas que mais caem de forma razoável. Não precisa ser um doutor na matéria.
Depois você parte para temas secundários e finalmente para aprofundamento. Nós nos aprofundamos em temas específicos, nunca em tudo!